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Significar o Comportamento

  • psicopalavra
  • 26 de jul. de 2016
  • 1 min de leitura

Ilustração de Gervasio Troche




Mais importante do que conhecermos quais as semelhanças que nos pautam é compreendermos quais as diferenças que nos são intrínsecas e que definem o nosso comportamento, na relação connosco próprios e com os outros. Torna-se, assim, basilar, se quisermos compreender, aprofundadamente, o Outro, tentar determinar o que há de singular em cada um, como resultado da sua história de vida.


Os comportamentos podem ser vistos como as vias comuns finais de experiências subjetivas, que filtram os determinantes biológicos e ambientais.


Cada pessoa traz consigo um mundo interno – fantasias, sonhos, medos, expectativas, desejos, impulsos, perceção dos outros e de si mesma, etc. –, o que, em interação com o Outro, mostra a (a)sincronia dos ritmos comportamentais, não obstante o contributo de cada um ser distinto.


É essencial desenvolvermos modos de interpretar o comportamento dos outros, o que pode decorrer, entre outras coisas, de nos compreendermos a nós mesmos: o Nós individualmente, assim como o Nós em interação com o outro, designadamente o que sentimos, pensamos e significamos com o outro.


Considerando-se que o nosso comportamento tem algum efeito, é necessário entendermos os indivíduos a quem o mesmo é dirigido e sermos capazes de antecipar o modo como eles poderão reagir. Em particular, importa pensar os relacionamentos entre os indivíduos e as regras que governam esses mesmos relacionamentos.


O mundo social apresenta uma diversidade desconcertante, pelo que algum tipo de ordem – o modo como percecionamos, representamos mentalmente e fazemos deduções acerca dos outros – tem de se impor sobre a experiência, se quisermos extrair algum significado dele.



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