
A intervenção psicológica assenta no estabelecimento de uma relação de confiança e de colaboração ativa entre o Psicólogo e o Cliente, com vista ao crescimento e transformação interna deste último (na relação consigo Próprio, com o Outro e com o Mundo).
É, justamente, esta matriz relacional - continente seguro - que é condição "sine qua non" para que a Pessoa do Cliente possa pensar-se, sentir e dar significado à sua experiência e, por conseguinte, possa romper as suas barreiras internas e metamorfosear-se.
A confidencialidade é um aspeto necessário à relação terapêutica, donde o psicólogo assegurará a privacidade do que vai sendo falado no setting terapêutico, excetuando situações relacionadas com a existência de perigo iminente para a própria pessoa e/ou outrem.
A intervenção psicológica rege-se, assim, por princípios éticos, como consagrado no Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses, de acordo com o Regulamento 258/2011, e é exercida com:
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Respeito pela Dignidade e Direitos da Pessoa do Cliente
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Competência
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Responsabilidade
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Integridade
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Beneficência e Não-Maleficiência
"O Homem, enquanto animal simbólico, precisa ser contido na concha simbólica da linguagem (…) A dor procura o outro, procura escuta, contacto, palavras, uma linguagem que a contenha e que a torne suportável, procura sentido para poder ser sentida."
Manuela Fleming